Valdecir de Carvalho
Acostumamo-nos com a flexibilidade, e a influencia de mídias em nossas vidas; a cada dia novas dinâmicas são apresentadas e somos obrigados a fazer parte desse sistema, se não inserimos estamos fora dessa fluidez então seremos acometidos e entrelaçados pela ausência de garantias, sejam elas relativas à vida pessoal, ao emprego ou à organização social. Quanto mais risco, mais variação. Quanto mais garantias, mais estabilidade e participação nesse sistema e por fim mais capacidade de aprendizagem, tanto do emissor de conhecimento quanto do recebedor. Ao contrário; o poder perdeu a sua centralidade e não somos nós professores que ensinamos, são os alunos conectados que nos ensinam o sutil mundo da informação, é claro que nem todos, mas o mundo da aprendizagem está repleto de alunos informatizados e críticos que negam conscientemente a existência de uma única verdade ou de um só mundo. Para muitos a ausência de verdades absolutas significa também o fim dos totalitarismos, embora alguns apontem formas mais sofisticadas de controle em nossos dias... Seria então a informática uma forma de controlar os serelepes alunos problemas? Segundo Chomsky, com a extrema vigilância que reina nos dias atuais as formas de controles se tornaram sutis e eficazes. A sutileza de um computador poderia atuar lado a lado com o professor. Não temos mais um novo discurso universal, pois seria algo dispensável na pluralidade de centros em que vivemos, cairia na questão financeira onde nem todos teriam acesso a essas tecnologias enfim, nova dicotomia e nova briga, pois não necessitamos mais de verdades permanentes. Tomemos duas áreas fundamentais da vida humana que foram bastante flexibilizadas, tornando-se completamente fluídas. A educação e a profissão. Ambas deixaram de ser uma eleição única, para toda a vida. Perderam a característica de obrigação e escravidão e ganharam em ludicidade e não seriedade. O conceito de vocação, relativo à esfera educacional, foi substituído pelas experimentações, enquanto a auto-realização vinculada à escolha de uma profissão deu lugar à busca do reconhecimento e muitas vezes do êxito fácil e imediato, que leva a um desapego aos princípios básicos da educação. Há sem dúvida uma valorização excessiva do sucesso rápido em detrimento da experiência e do aprofundamento. Discernir, avaliar, separar, formar profissionais, escolher impõe-se, portanto como exigências básicas de nossa época, uma tarefa cotidiana e contínua. Surgirá daí novas utopias e implementações de novas técnicas do conhecimento, como a informática.
Acostumamo-nos com a flexibilidade, e a influencia de mídias em nossas vidas; a cada dia novas dinâmicas são apresentadas e somos obrigados a fazer parte desse sistema, se não inserimos estamos fora dessa fluidez então seremos acometidos e entrelaçados pela ausência de garantias, sejam elas relativas à vida pessoal, ao emprego ou à organização social. Quanto mais risco, mais variação. Quanto mais garantias, mais estabilidade e participação nesse sistema e por fim mais capacidade de aprendizagem, tanto do emissor de conhecimento quanto do recebedor. Ao contrário; o poder perdeu a sua centralidade e não somos nós professores que ensinamos, são os alunos conectados que nos ensinam o sutil mundo da informação, é claro que nem todos, mas o mundo da aprendizagem está repleto de alunos informatizados e críticos que negam conscientemente a existência de uma única verdade ou de um só mundo. Para muitos a ausência de verdades absolutas significa também o fim dos totalitarismos, embora alguns apontem formas mais sofisticadas de controle em nossos dias... Seria então a informática uma forma de controlar os serelepes alunos problemas? Segundo Chomsky, com a extrema vigilância que reina nos dias atuais as formas de controles se tornaram sutis e eficazes. A sutileza de um computador poderia atuar lado a lado com o professor. Não temos mais um novo discurso universal, pois seria algo dispensável na pluralidade de centros em que vivemos, cairia na questão financeira onde nem todos teriam acesso a essas tecnologias enfim, nova dicotomia e nova briga, pois não necessitamos mais de verdades permanentes. Tomemos duas áreas fundamentais da vida humana que foram bastante flexibilizadas, tornando-se completamente fluídas. A educação e a profissão. Ambas deixaram de ser uma eleição única, para toda a vida. Perderam a característica de obrigação e escravidão e ganharam em ludicidade e não seriedade. O conceito de vocação, relativo à esfera educacional, foi substituído pelas experimentações, enquanto a auto-realização vinculada à escolha de uma profissão deu lugar à busca do reconhecimento e muitas vezes do êxito fácil e imediato, que leva a um desapego aos princípios básicos da educação. Há sem dúvida uma valorização excessiva do sucesso rápido em detrimento da experiência e do aprofundamento. Discernir, avaliar, separar, formar profissionais, escolher impõe-se, portanto como exigências básicas de nossa época, uma tarefa cotidiana e contínua. Surgirá daí novas utopias e implementações de novas técnicas do conhecimento, como a informática.